A Dr.ª Isabel Alçada recentemente indigitada Ministra da Educação esteve presente na abertura do ano lectivo anterior (2008/2009), no auditório do Museu do Vinho e da Vinha da Bairrada, na cidade de Anadia, como coordenadora do Plano Nacional de Leitura, no qual, cada criança do 1.º ano de escolaridade recebeu gratuitamente um livro, entre as quais a minha filha, oferecido pelo Ministério da Educação, à semelhança do que aconteceu no presente ano lectivo.
Faço votos para que a nova ministra traga outras e melhores ideias sobre o ensino, escute mais aqueles que estão no terreno (os professores), que os ares da Bairrada a quando da sua passagem por cá sejam mais frutuosos para se gerar um ambiente de paz e tranquilidade nos estabelecimentos de ensino.
De Sérgio Bandeira a 28 de Outubro de 2009 às 01:00
Que ouça os bons professores, aqueles que realmente querem ajudar o sistema, o País e, o mais importante, os alunos - como imagino que seja aqui o Paulo Cagido.
Porque anda para aí cada um...
Mas se achar que não deve falar com os professores, não fale mesmo é com as federações, sindicatos, associações e outras organizações que, supostamente, representam os professores.
Ah, é verdade... Mesmo que fale com os professores, que não se esqueça dos alunos.
Sim, porque os alunos que quiserem ajudar são tão bons, tão importantes e tão colaboradores quanto os melhores professores.
De
cagido a 28 de Outubro de 2009 às 19:25
De acordo consigo Sérgio, no entanto, a anterior ministra não ouviu os bons professores nem os bons alunos. Em todas as classes profissionais existem tb bons e maus trabalhadores, não é só no ensino. Agora não vão pagar uns por causa de outros.
De
Tovi a 28 de Outubro de 2009 às 18:55
Tudo me leva a acreditar que Isabel Alçada vai continuar a política de educação de Sócrates, embora também se preveja algumas formas novas de avaliação dos professores. É o que se chama a “evolução” após a “revolução”.
De
cagido a 28 de Outubro de 2009 às 19:28
Pois é amigo Tovi, agora fala-se em evolução porque é mais suave o termo. A questão é que também a democracia estilo venezuelana acabou e agora o discuso mudou.
Um ab.
De
cagido a 28 de Outubro de 2009 às 19:29
Errata discuso=dircurso
De Sérgio Bandeira a 28 de Outubro de 2009 às 21:15
Não está fácil... :P
De
Tovi a 28 de Outubro de 2009 às 22:01
Como já deve ter reparado, ideologicamente eu ando muito mais próximo do anarquismo (leia-se socialismo libertário) do que do socialismo democrático ou social-democracia. E a minha interpretação da REFORMA DO ENSINO passa muito mais por uma revolução (de mentalidades e até de pessoas) do que de uma evolução. Porque será que a nível do ensino estamos na cauda da Europa?... Será que os nossos alunos são intelectualmente inferiores ao resto das crianças europeias?... Porque será que o ensino privado é indubitavelmente melhor que o ensino público?... Não terá a ver com a selecção natural existente nas escolas/empresas em que só os bons professores conseguem sobreviver?... É verdade que há muitos e bons professores no ensino público, mas deixemo-nos de corporativismo de classe e vamos aceitar que só no ensino público é que os professores não são avaliados e classificados conforme as suas aptidões profissionais.
De
cagido a 29 de Outubro de 2009 às 21:29
Para mim a melhor avaliação que posso ter é a dos encarregados de educação. Quanto ao ensino privado gostava que eles também recebessem muitos alunos que nós no público recebemos, tais como, aqueles com necessidades educativas especiais. Estes raramente se encontram no privado. Por que será? Eu só com bons alunos tb sou um bom professor, é um pouco idêntico ao futebol, quando o treinador tem bons jogadores no plantel, é um bom treinador.
Nós professores não somos contra a avaliação, mas sim contra este modelo, que é injusto.
De
Tovi a 30 de Outubro de 2009 às 21:57
Está cá a parecer-me que o "Cagido" não conhece a realidade do ensino privado... Quantos "maus alunos" do ensino público vão para o ensino privado (quando os pais têm dinheiro para isso) e são rapidamente recuperados?... O inverso é que eu nunca vi.
É obvio que a "culpa" não será só dos professores do ensino público, mas de muito pouco mais será.
De
cagido a 31 de Outubro de 2009 às 11:38
Vamos por partes:
Os "maus alunos" quando saiem do público e vão para o privado, se começam a levantar muito a voz e a fazer o que não devem, levam logo guia de marcha, quando semelhante situação acontece no público, temos que fazer uma avaliação psicológica, sinalização do aluno, informar o gabinete de apoio às escolas, assistente social , comissão de protecção de menores se é de família de risco ... No privado é mais simples de resolver, está a ver? (Burocracia). Como diz Medina Carreira quem não gosta da escola vai para dentro de um campo de futebol. E depois há outra coisa como disse "os pais que têm dinheiro" mandam os meninos para escolas privadas. Eu tenho uma colega que tem um filho andam sempre na escola pública teve média superior a 19 e não foi preciso andar numa escola ou colégio privado. Está no 5.º ano de medicina no S. João no Porto, sem problemas nenhuns. Os alunos que estudem e serão bons e não com esta política de facilitismo do anterior ministério da educação que favorece quem não trabalha, com o novo estatuto do aluno.
É sempre um prazer dialogar consigo pela net, oxalá aconteça cara a cara rapidamente, para nos conhecermos melhor.
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