Foi com imensa alegria que escutei hoje à tarde na Antena 1 a entrevista, que Armor Pires Mota concedeu ao programa "À VOLTA DOS LIVROS", um programa de Ana Aranha.
Deste modo, o escritor bairradino deu a conhecer a sua obra prima sobre a guerra colonial na Guiné, com a 2.ª edição de "ESTRANHA NOIVA DE GUERRA".
Para saber mais dados sobre este maravilhoso livro consulte o artigo publicado pela jornalista Oriana Pataco, no Jornal da Bairrada de 18 de Novembro, na página 33.
Enquanto os seniores do Anadia tardam em nos brindar com vitórias, os nossos juniores C continuam a brilhar no seu respectivo campeonato nacional. Hoje de manhã deslocaram-se ao campo da Associação Desportiva de São Romão (Seia) onde alcançaram um dilatado triunfo por 4 bolas a 0, alcançando desde já a manutenção e, ocupando um honroso 3.º lugar, na sua série, em ano de subida.
Foi bonito ver muito público anadiense, num belo campo, no qual o tempo também ajudou, dado estarem a jogar na bonita Serra da Estrela, como pode constatar na foto, que costuma ter como postal de visita o tradicional frio de Inverno, nesta altura do ano.
O meu coração estava repartido porque vivi muitos anos em Seia e, em pequeno assisti a muitos jogos do São Romão, neste mesmo local ainda como pelado. Passados muitos anos o mesmo está coberto por um maravilhoso sintético. Outros tempos, outras condições. Ainda bem que assim é.
"É de noite. Está frio.
Lá fora e na minha alma.
São tantas as dificuldades, os fracassos...
Só me apetece dormir, descansar, desistir de tentar.
Mas tu insistes. E pedes-me que mantenha
os olhos abertos e o coração atento.
Tu prometes que virás.
Senhor, dá-me olhos abertos, capazes de seguir
a tua luz no meio da noite escura.
Senhor, desperta o meu coração para ouvir as tuas
palavras esquecidas na minha preguiça, íntimo de mim mesmo.
As tuas palavras convidam-me a vigiar.
Dizem-me para rezar como Jesus e
viver segundo o seu Evangelho.
As tuas palavras convidam-me a vigiar.
Convidam-me a dizer a verdade, a rezar pelos meus inimigos e perdoas a quem me ofende.
As tuas palavras convidam-me a vigiar.
Deixem-me viver com alegria porque muito
nos amais e quereis a nossa felicidade.
Dá-me um coração acolhedor,
capaz de se deixar tocar pela tua esperança".
Oração rezada no final da eucaristia de hoje, 1.º fim-de-semana do Advento, na Igreja Paroquial de Arcos Anadia.
Acalmem-se! É apenas o espectáculo aquático de Jorge Cardinali, junto ao mercado municipal, durante todo este fim-de-semana.
Ainda bem que tal acontece, pois Anadia precisa de dinamismo aos sábados e domingos.
A história deste circo
"Há uns anos João Azevedo e Luiza cardinali pensaram em abrir um circo em Portugal, mas um circo diferente para que não fosse um circo igual a tantos outros. Falaram com o seu filho Jorge Cardinali ( proprietário do circo ) e no ano 2007 no mês de Março abriram o Aquático Show o primeiro circo aquático em Portugal que conta com as focas do Alasca e os tubarões. A primeira cidade a recebê-los foi Corroios no dia 16 do mesmo mês.
É um circo de pequenas dimensões conta com 6 camiões, 4 empregados e vários artistas nacionais e internacionais, conta ainda com 3 tubarões e 2 focas, o chapitô com capacidade para 700 pessoas. O espectáculo é feito num palco, os proprietários trouxeram de Itália este novo estilo de circo. O apresentador de serviço é João Azevedo ( pai de Jorge Cardinali ). Não deixe de ver o melhor espectáculo itinerante de Portugal, se passarmos pela sua cidade não nos deixe de visitar garantimos 2 horas de um bom espectáculo".
Greve geral no Estado
A greve de hoje poderá ser quase geral na Função Pública e nas empresas do Estado. No sector privado, por muito zangados que estejam os trabalhadores, a adesão deverá ser bastante menor. A Função Pública tem razão em estar zangada.
O Governo, na apresentação do PEC III, ao anunciar os cortes nos salários, acabou por estigmatizar os trabalhadores do Estado, considerando-os praticamente culpados pela despesa excessiva. O que não é verdade. Basta ver a execução orçamental dos dez primeiros meses de 2010. Apesar da subida das receitas, para a qual contribuiu o IVA, o imposto sobre veículos e o tabaco, o défice aumentou 245 milhões e já atinge 11,8 mil milhões de euros. A despesa com pessoal é de cerca de 9 mil milhões, enquanto a despesa total ultrapassa 40,8 mil milhões.
O ataque à Função Pública até contribuiu para o aumento de despesa. O Estado gasta, actualmente, centenas de milhões com estudos e pareceres técnicos. Escritórios de advogados, gabinetes de engenharia, com salários muito mais altos do que no Estado, ganham fortunas, com serviços que o próprio Estado poderia fazer com custos mais baixos. O corpo de elite de juristas, economistas e engenheiros da Função Pública foi secundarizado. Para o poder político, a Função Pública é apenas uma máquina na qual se colocam os ‘boys’ em cargos de chefia ou em prateleiras douradas. Mas estes ‘tachos’ não são a Função Pública.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto do Correio da Manhã, 24-11-2010
- Porque me vão tirar o abono de família dos meus dois filhos;
- Porque me vão reduzir no vencimento mensal, pois cumpri sempre os objectivos e outros mais, no meu trabalho;
- Porque são sempre os mesmos a pagar a factura de políticas desastrosas;
- Porque já estive congelado na progressão na carreira e, vou ser, novamente, a partir do próximo mês de Janeiro;
- Porque na educação não vejo melhorias no ensino com o modelo de Mega-Agrupamentos;
- Porque afinal vai haver excepções na redução salarial para alguns trabalhadores;
- Porque é um direito que me assiste;
- Porque é um grito de revolta;
- Porque tudo é inflacionado, menos os salários;
- Porque me apetece quase chorar.
O Centro Cultural de Anadia vai ser palco de 1 a 12 de Dezembro de uma importante Feira do Livro, promovida pela câmara municipal com a presença de bons autores e editoras portuguesas. São sempre de louvar actividades culturais que contribuam para melhorar a literacia do povo português. Contudo, acho que este importante espaço necessita de algumas obras de restauro, no seu exterior, nomeadamente, uma pintura.
"As horas do Douro" foi o documentário que a RTP 2 passou hoje à noite, em horário nobre e, ainda bem. Este trabalho foi realizado pelo conceituado sociólogo António Barreto e Joana Pontes, que retrata a produção do vinho do Porto, desde a sua génese, até ao seu epílogo, isto é, pronto a ser consumido.
Retratou igualmente o passado da mais antiga região demarcada do mundo, os seus problemas actuais e caminhos para o futuro.
Foi sem dúvida uma sessão de cinema com uma enorme sensibilidade e respeito pelo povo que nela trabalha e trabalhou. Só lamento, mais uma vez que não tenha sido eleita como uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal.
Parabéns à RTP, por este excelente serviço público de televisão.
Pronto, finalmente acabou a cimeira da NATO, mas vai continuar a falar-se outra vez da crise, depois de dois dias de ausência, nomeadamente, na comunicação social.
Já agora enquanto é que ficou este evento ao país?
A bancada central do estádio municipal Eng.º Sílvio Cerveira vai sofrer obras de remodelação. Concordo, pois possuímos um dos melhores complexos desportivos da região centro e, até, talvez a nível nacional. Só não percebo por que é que não há um projecto para a construção de um parque infantil adequado às nossas crianças. Digam-me por favor!!!
A Cimeira da Nato também termina no próximo sábado à tarde. Depois os senhores do mundo vão-se embora de Lisboa para os seus países e, tudo ficará na mesma.
Para mim fica esta pérola preciosa de Paulo de Carvalho, com uma excelente interpretação do mesmo, acompanhada de uma magnífica letra e música.
Recebi hoje um e-mail com o seguinte conteúdo:
Luís Campos e Cunha (ex-Ministro das Finanças e Prof. da FE/UNL), acaba de entrar na imortalidade com a afirmação: "Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV se podem perfeitamente oferecer um Porsche a cada português gastando menos". |
"Sem baixar as mãos" - Reportagem de Catarina Cruz
Candidatou-se à universidade e entrou. Poderia ser uma história banal se não estivéssemos a falar de Carolina Ferreira Canais, que, aos 44 anos, se tornou a primeira surda-cega a ingressar no Ensino Superior.
Escolheu a licenciatura em Língua Gestual Portuguesa da Universidade Católica, um curso criado no ano passado especialmente direccionado para surdos, mas que teve que se adaptar para receber esta nova aluna.
Segundo Ana Mineiro, coordenadora da licenciatura, este foi um "investimento da universidade na promoção da igualdade de oportunidades", uma vez que aceitar a sua candidatura implicou a contratação de duas intérpretes tácteis, tradução de manuais para braille e aulas tutorais, pois este é um curso de "Blanded Learning", com formação on-line e presencial de 15 em 15 dias.
Surda de nascença, Carolina começou a debater-se com os problemas de visão há cinco anos. "Em 2005, a minha visão começou a reduzir devido ao Síndrome de Usher, tipo 1, e tem sido uma grande luta, bastante difícil".
Antes de a progressiva cegueira a afectar, fez um curso de contabilidade, trabalhou como funcionária administrativa e quando a visão lhe retirou competências viu-se obrigada a pedir a reforma. Incapaz de estar parada, esforçou-se para entrar no Centro de Reabilitação de Nossa Senhora dos Anjos, em Lisboa, onde aprendeu a cozinhar, passar a ferro e teve aulas de braille e de mobilidade com a bengala. "Aprendi de tudo", conclui. A energia, essa, vai buscá-la "ao desporto, às artes, à escrita ou aos amigos".
Hoje, a universidade é o grande desafio de Carolina Canais, que comunica com as intérpretes e com os colegas através de língua gestual apoiada, ou seja, o desenho das letras na palma da mão ou da leitura táctil do que é expresso em língua gestual. Apesar de utilizar esta língua desde criança, Carolina também aprendeu a falar, aos 24 anos, com um terapeuta, e é entre o gesto e a voz que melhor se expressa.
A viver sozinha num lar, para estar próxima da faculdade, Carolina divide o tempo entre o curso, a natação e as aulas de artes decorativas. O futuro é uma interrogação coroada por um objectivo que persegue há muito: o de ser escritora.
In Jornal de Notícias, 15-11-2010
Terminou hoje a edição de 2010 da Semana dos Seminários.
Numa época em que se fala muito em crise de vocações sacerdotais, a Igreja convida-nos a rezar esta oração a Deus , para haver mais "trabalhadores na messe, pois ela é bem grande" e, necessários, numa sociedade que está a perder cada vez mais a sua identidade, recheada de crise de valores, carente de solidariedade e altruísmo.
Jesus Cristo, Bom Pastor
que dás a vida pelas Tuas ovelhas.
Tu és o filho muito amado do Pai,
Tu és o nosso Mestre e Salvador.
Faz dos nossos seminários
Comunidades de discípulos,
Sementeiras de Amor,
de serviço e de entrega radical pelo Teu Reino;
sinais de esperança de um futuro de vida verdadeira,
em abundância para todos.
Fortalece e ilumina
no discernimento vocacional os nossos seminaristas;
confirma nos dons do Espírito Santo os seus formadores;
enche de generosidade e espírito de serviço
os auxiliares que com eles trabalham.
Recompensa e abençoa os benfeitores,
que com a oração e partilha de bens, zelam pela missão;
ampara o nosso Bispo e os nossos párocos,
para que sejam sempre fiéis ao dom do seu sacerdócio;
desperta a generosidade e a coragem dos nossos jovens
para Te seguirem e concede às nossas famílias o dom de
Te proporem como caminho, verdade e vida...
Nós te pedimos por intercessão de Nossa Senhora,
Tua e nossa mãe...
ANADIA 0 - SERTANENSE 0
Nas últimas três jornadas os Trevos empataram dois jogos e perderam um. Não estamos mal na tabela classificativa, mas com o bom plantel que temos, talvez deveríamos estar entre os cinco primeiros lugares. Mas, como vimos da terceira divisão é melhor ganharmos mais experiência, não descer de divisão e no próximo campeonato pensar em voos mais altos.
Os próximos desafios serão com o Coimbrões fora e Gondomarense em casa, a 28 de Novembro e 5 de Dezembro respectivamente.
Força Anadia!
É preciso mais cartazes destes noutras regiões do país e, não, somente, na nossa região e cidade. Nas férias de Verão, nos dias que passei no Algarve, por exemplo, entrei numa garrafeira e vi poucas garrafas de vinho espumante da Bairrada à venda.
Este produto tem de ser mais divulgado até pela Região de Turismo a que pertencemos a nível nacional e internacional, não apenas com galas recheadas de glamour. Mais informação aos turistas, mais publicidade, visitas guiadas às quintas acompanhada da qualidade deste tipo de vinho, que, felizmente, o tem com o empenho dos seus produtores.
Este produto é tipicamente português e merece ser divulgado e apreciado com moderação. Não basta ter a fama, temos de ter igualmente o proveito.
Passo na íntegra um excelente artigo publicado hoje no jornal de Notícias sobre a FAMÍLIA.
Vale a pena ler! A continuarmos assim não sei onde vamos parar. Ainda falam da Igreja, se não é ela, isto já tinha descambado há muito tempo. Os nubentes que casam pela igreja façam um bom CPM (Curso de Preparação para o Matrimónio) e, depois verão a beleza do casamento.
A família já não é o que era
Cláudia Luís
foto Global Imagens / Alfredo Cunha |
Há mais casais sem filhos, mais divórcios, mais agregados monoparentais. Há ainda os pais biológicos, os pais sociais, os novos meios-irmãos e os novos filhos que nascem do novo casal.
Uma mãe e um pai, casados pelo civil e pela Igreja, com um ou mais filhos a viver na mesma casa: este conceito tradicional de família está a mudar. Passados cem anos sobre a primeira lei do divórcio em Portugal, hoje, por cada dois casamentos há uma separação. Ter filhos deixou de ser uma prioridade e há cada vez mais famílias monoparentais, avançou, esta semana, a Pordata, base europeia de dados estatísticos.
Os números traçam o retrato com precisão: há uma média de 72 divórcios por dia em Portugal, contabilizou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Há 50 anos, a média era de dois por dia. Mas, ultrapassado o "boom" de separações depois da revisão da Concordata, em 1975. Hoje, verifica-se, ainda, um aumento de divórcios. Até ao dia 15 de Outubro do ano passado, houve cerca de 40 mil casamentos e 26 mil divórcios. São números do INE que, note-se, não incluem as separações de casais em união de facto, que são cada vez mais, avaliando pelos nascimentos de bebés, filhos de pais não casados.
O conceito de família mudou. Segundo a Pordata, actualmente, os casais que optam por ter filhos são cada vez menos, uma tendência que confronta a tradição. Em Portugal, havia 2 224 100 famílias sem crianças em 2005. Três anos depois são 2 357 400 casais. A tendência é partilhada por toda a União Europeia (UE). Fruto da subida de divórcios, aumentaram, por sua vez, as famílias monoparentais em 2,6%, no nosso país, e 5,45% na UE dos 27, no mesmo intervalo de tempo. E, note-se, em 2008, registou-se 90,4% de mulheres portuguesas sozinhas com os filhos, uma tradição que promete não mudar. A descer nas estatísticas estão os casais com filhos: passaram de 27,3% para 25,8% no nosso país.
O que pensam hoje as pessoas sobre o casamento e sobre a família? Por que há tantos divórcios? E por que subiu a procura da terapia familiar? Será a crise a única razão para a diminuição da natalidade?
Prioridade: ser feliz custe a quem custar
As amarras do casamento tradicional deixaram de existir. Valoriza-se a realização pessoal na procura pela relação e pela família perfeitas.
Há cada vez mais divórcios e a tendência será para continuarem a subir, acreditam os sociólogos. Quer isto dizer que o casamento e a família estão em crise? Não. Quer dizer precisamente o contrário: "As pessoas não se divorciam por deixarem de acreditar no casamento. Dão, isso sim, um sinal de crença reforçada no casamento", defende o sociólogo da família Pedro Vasconcelos. "Rompem com uma família para ir à procura de outra", reforça a socióloga Engrácia Leandro. Nas sociedades modernas, o objectivo é ser feliz.
Prova disso mesmo é o facto de muitas das pessoas que se divorciam procurarem novas relações e, muitas vezes, novas famílias. Segundo Engrácia Leandro, professora catedrática e investigadora do Centro de Investigação de Ciências Sociais da Universidade do Minho, "as pessoas colocam-se a elas próprias acima de tudo. É o processo incessante da busca da felicidade pela felicidade".
Ao contrário do que sucedia no passado (não muito distante, há algumas décadas atrás), em que "a vida estava programada de acordo com um modelo dominante de ideologia e moral familiar, hoje, a moral e a ideologia não são tão tradicionalistas. Há mais liberdade individual", explica Pedro Vasconcelos docente e investigador do Instituto de Ciências Sociais do Instituto Superior da Ciência do Trabalho e da Empresa (ISCTE) da Universidade de Lisboa. Com a modernidade veio a individualização e esbateu-se a rigidez dos papéis do homem e da mulher na sociedade e na família.
Assim, segundo a ideologia actual, "valoriza-se mais a relação e não a instituição. A conjugalidade deixou de estar articulada com o casamento institucional. A formalização da relação passou a ser irrelevante. Em suma, o que é central é a relação" - frisa o sociólogo.
Num processo de mudança de mentalidades muito lento, casar deixou de ser - na generalidade - uma forma de aceder a um determinado estatuto social, "independentemente da realização pessoal", continua o mesmo investigador. Contudo, ainda hoje são mais comuns os casamentos entre pessoas de condição social semelhante, por exemplo.
Hoje valoriza-se mais a família
Não obstante a contagem de um divórcio por cada dois casamentos, no ano passado, a docente da Universidade do Minho afirma, sem margem para hesitações, que "hoje, valoriza-se mais a família". Engrácia Leandro sustenta-se nos mais recentes inquéritos locais, europeus e até mundias que colocam a família, quase sempre, em primeiro lugar. "Não é a família que está em crise", afirma a socióloga. "É o modelo tradicionalista de casamento", complementa o sociólogo da Universidade de Lisboa.
No mesmo sentido, a socióloga Sofia Aboim declarou, esta semana, à Lusa, que "houve uma transformação profunda na forma como as pessoas concebem o casamento. Não já algo a que estão amarradas pelo peso da tradição, mas algo com que podem acabar se não se sentirem individualmente satisfeitas na relação".
Mas, defende Engrácia Leandro, "a família é o primeiro reduto de felicidade. É o lugar onde as pessoas são pessoas". Na família, as pessoas são o que são. Não são definidas pela sua profissão, pelo seu saldo bancário ou pelo número do cartão de cidadão. E "o conceito de família mudou muito profundamente. Ainda que não da mesma forma em determinados grupos sociais", acrescenta.
Mulheres são mais sobrecarregadas
O aumento de divórcios, entre outros factores, conduziu ao aumento de famílias monoparentais. São cada vez mais. Mas "já nos anos 40 (do século passado) Portugal tinha a maior taxa de filhos fora do casamento", recorda Pedro Vasconcelos. Invariavelmente, a tradição ainda é o que era no que diz respeito ao progenitor que fica com os filhos - a mulher. Já o homem, com menos encargos, tem maior facilidade em começar uma nova relação e criar uma nova família recomposta. "A mulher não tem tanta condição de entrar no mercado de casamento, porque é mais sobrecarregada com os filhos", confirma Engrácia Leandro.
Da realidade das famílias monoparentais pode advir uma outra: o contributo para o aumento da pobreza em Portugal. No caso de, por exemplo, o pai deixar de contribuir financeiramente para a educação do filho, à guarda da mãe, gera-se uma família com mais dificuldades, mais pobre.
Já as famílias recompostas que surgem com o desmembramento de outras famílias são ainda mais complexas. Há mais laços familiares para fortalecer: os pais biológicos, os pais sociais, os novos meios-irmãos, os novos filhos que nascem do novo casal.
Há toda uma rede alargada de desconhecidos que passam a ser familiares com quem é necessário estabelecer uma ligação.
Ética da privação fora de moda
Nem todos os casais querem ter filhos. Aliás, aumenta o número de pessoas que não pretendem contribuir para o aumento da natalidade portuguesa. Neste âmbito, "são, sobretudo, as mulheres que sentem mais o peso do preconceito de escolherem não serem mães", ressalva o docente do ISCTE.
Em nome da individualização e do conforto material, há quem não queira ter filhos, porque os filhos também representam despesa: na escolarização, depois no carro, mais tarde na entrada para a casa", acrescenta Engrácia Leandro. "A ética do sacrifício, da privação, ficou fora de moda".
Uma outra realidade é vivida pelos casais que querem ter filhos, mas não têm. Aí, defende Pedro Vasconcelos, "as pessoas sentem que não têm as condições necessárias para educar os filhos. Hoje, a educação é mais exigente".
Não será, então, a crise económica um factor determinante na baixa natalidade em Portugal? Para o autor do artigo Famílias Complexas: Tendências de Evolução, publicado em Sociologia - Problemas e Práticas, nº 43, Pedro Vasconcelos, "a crise tem efeitos mínimos na questão da baixa de natalidade. As crise de hoje não são comparáveis com as de há 100 anos, em que havia mais fome. As de hoje podem causa flutuações ligeiras. A menos que, a pretexto da crise, haja alterações no estado social, no caso as medidas de apoio à natalidade diminuam e de forma persistente". Mas, destaca o sociólogo, "a maioria das pessoas quer ter filhos". Quer ter uma relação que lhe traga felicidade, quer formar uma família.
Pronto-a-deitar-fora
Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, há uma procura crescente de casais que querem ajuda para evitar o divórcio. Um facto que traduz o empenho e o investimento das pessoas nas relações, levando-as ao ponto de investir tempo e dinheiro para salvá-las.
"Os insucessos acontecem porque há um grande investimento nos sentimentos. E não há nada mais frágil do que os sentimentos", afirma a docente da Universidade do Minho.
Mas nem todos os fracassos mereceram tanto empenho. "Hoje tudo é pronto-a-comer, pronto-a-vestir e pronto-a-deitar fora", acrescenta. O individualismo e a busca da felicidade pela felicidade ditam, muitas vezes, o final de casamentos e relações após poucos meses de convivência. Nas sociedades modernas, recorde-se, o objectivo é ser feliz. Por vezes, custe a quem custar.
Fui hoje de tarde também ao centro da cidade, com o meu filho mais novo até ao único e pequeno parque infantil (dois baloiços e um escorrega).
Quando se juntam várias crianças há que esperar então pela sua vez. Já pensei em fazer uma petição, pela construção de um novo e adequado parque infantil para "os melhores do mundo", pois não vejo grande motivação da parte autárquica, nomeadamente, câmara municipal na realização de um espaço lúdico. Será que os mais pequenos da nossa cidade e restante concelho não o merecem?
Hoje de tarde desloquei-me por curiosidade à Feira Outlet, que está decorrer no pavilhão municipal, durante este fim-de-semana, para ver como são este tipo de feiras.
Para entrar tive logo de pagar 1€ e, depois de tanta publicidade pela cidade a anunciar descontos de 50% a 80%, não notei nada de diferente nos preços marcados, do que é habitual, por fora. Alguém ganha com este tipo de acções, mas não sei se será o consumidor.
O Barcelona viajou esta manhã para a Dinamarca, onde terça-feira defronta o Copenhaga para a Liga dos Campeões, mas a viagem ficou marcada por uma pequena polémica, pois o avião utilizado tem as cores do SC Braga.
O presidente Sandro Rosell não gostou da referência a outro clube no transporte da sua equipa e fez saber o seu desconforto junto da agência de viagens que organizou o voo.
De acordo com o jornal Sport, de Barcelona, um representante da agência já se desculpou junto do clube – não sabia que o avião tinha de facto estampado o escudo e o nome do clube português.
O avião, que pode ser visto na foto reproduzida pelo Sport, foi fretado pelo Braga numa das suas deslocações e o estampado acabou por não ser retirado.
In jornal A Bola, 1/11/10
Imaginem se dizia Real de Madrid!
Realmente, o Braga já é um dos grandes do futebol nacional e internacional.
. ANADIA TERRA DA DEMOCRACI...
. A NECESSITAR DE REQUALIFI...
. PROFESSORA PALMIRA, ONTEM...
. SUPERTAÇA FEMININA DE HÓQ...
. METAS OU OJETIVOS? HORIZO...
. ANADIA
. "PROFESSOR! NAS FÉRIAS VI...
. "PROFESSOR! NAS FÉRIAS VI...
. PROFESSOR! NAS FÉRIAS VIS...
. PROFESSOR! NAS FÉRIAS VIS...
. Blogs que leio
. Abrupto
. Bússola
. Movimento de Jovens de Santiago
. Tovi
. Ligações Úteis
. ACIB
. Agrupamento de Escolas de Oiã
. Associação Portuguesa de Asmáticos
. Confap
. Diário da República Electrónico
. DGRHE
. DREC
. Fenprof
. Hospital de José Luciano de Castro - Anadia
. Instituto Português do Sangue
. Liga Portuguesa Contra o Cancro
. SPRC
. Rádios Nacionais
. Antena 1
. Mega FM
. RFM
. TSF
. Imprensa Nacional
. Expresso
. Público
. Sol
. Imprensa Regional
. Imprensa Desportiva
. A Bola
. O Jogo