Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008

O sr. Primeiro Ministro José Sócrates referiu hoje em Ponte de Lima que o novo sistema de Avaliação de professores é para continuar e que, a lei é para se cumprir. Quero aqui também recordar que o Sr. Primeiro Ministro, também violou a nova lei do tabaco dos recintos públicos fechados, quando fumou dentro do avião a caminho da Venezuela.
Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008

A capital vai ser novamente "invadida" por professores e autocarros, oito meses depois da Marcha da Indignação. Se os docentes protestam é porque algo vai mal na educação. Não são meia dúzia a fazê-lo, mas sim mais uma vez uma centena de milhar. Acho que a sr.ª Ministra não reúne condições para avançar com o modelo de Avaliação de Desempenho Docente. Deveria sentar-se à mesa e renegociá-lo com os sindicatos. Nós não somos contra a avaliação, somos contra esta avaliação do governo, que não serve a escola, os docentes e o ensino.
Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008

Mais uma vez vamos ter de ir para a rua protestar contra a prepotência do Ministério da Educação. Com as suas políticas educativas não se consegue ser professor, fazemos de tudo um pouco, ficando por vezes o acto de leccionar para trás. Não nos importamos com as críticas da opinião pública, pois sabemos que existe muita falta de informação nela. Os familiares dos professores sabem muito bem por aquilo que estamos a passar, pois convivem também, directamente, com os nossos problemas.
Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008

Recebi hoje na minha caixa de correio electrónico uma mensagem com o seguinte conteúdo, do qual podemos fazer uma reflexão sucinta daquilo que o país está a atravessar, nomeadamente, no ensino.
“É público que os Professores do País estão em luta contra a irresponsabilidade e o maquiavelismo da actual maioria, empenhada em permanente propaganda enquanto a pobreza do e no país cresce.
São evidentes os tiques pidescos da actual maioria, que tenta matar tudo o que à volta não concorda com o que fazem. Ninguém esconde que se vive em Portugal num ambiente de desconfiança de uns nos outros, de medo em afirmar o que se pensa e de opressão. Tudo isto é possível porque o actual governo encheu toda a administração pública de gente sem carácter, muita da qual roça a acefalia, cobarde, mas que à voz do dono se mostra assanhada e exibe dentes e garras para atacar. São os boys and girls, os empregados pelo poder PS, os beneficiários de favores do PS no poder, as filhas dos autarcas, os sobrinhos dos empresários que negoceiam com esta podridão que esmaga a democracia e oprime o que têm carácter, coluna e jamais vergonha de ser honestos.
Depois dos casos públicos de perseguição, agora, em Viana do Castelo, a Coordenadora da Equipa de Apoio às Escolas, cujo desempenho tem gerado mais troça que seriedade, dirigiu-se ao órgão executivo da escola Frei Bartolomeu dos Mártires para identificar o professor que interveio na Reunião Geral de Professores daquela escola, propondo a aprovação de um manifesto contra o actual estatuto docente e respectivos regulamentos, em particular o sistema de avaliação de professores.
Onde quer esta senhora chegar? Portugal ainda dorme?
Quem é esta gente que, por terem uma maioria parlamentar, se assumem donos do poder, da verdade única, do pensamento e do Estado (vergonhoso, ao que chegou)?
Não conheço esse professor ou professora, mas, pela coragem que revelou, imagino que ele (a) também andará por aí, certamente de cabeça erguida, o que a tal coordenadora não deverá certamente poder
fazer, pelo que se vê.
ACORDEM! Portugueses, NÃO TENHAIS MEDO! Só os fracos usam o poder e os tachos do poder para se afirmarem.
Aos Professores peço que continuem, como eu fiz em tempo, a cumprir como sempre fizeram a missão nobre de educar. Pena é que alguns dos que pela escola passaram tenham virado tiranos e ficado mais cegos do que eram com o engano em que vivem no exercício de cargos: pobres espíritos! O futuro é pai e médico atento.
Jamais os professores devem silenciar o que pensam, pois são classe à qual se exige reflexão crítica e intervenção pública, mais ainda em educação.
Só quem não é capaz de pensar por si julga ser possível delito de opinião.
Onde pára a comunicação social? Há medo também neste meio?
O que faz o Provedor de Justiça? E o Ministério Público? E os deputados da Nação?
DENUNCIE-SE!!!
P.S. Infelizmente não posso assinar com o meu nome pois corro o risco de acontecer como a outros cidadãos: ' prateleira ' ou o desterro!"