Paulo "Cagido"

Portas de Sula

   Hoje de manhã desloquei-me até ao Buçaco, mais a restante família, para assistirmos ao vivo a uma recriação da Batalha do Buçaco.

   Adorei muito esta experiência, apesar de ainda ter os ouvidos a zumbir um pouco, devido ao fogo da artilharia e das espingardas.

   Milhares de espectadores e muitos turistas, nomeadamente, ingleses presentes, assim como, alguma comunicação social (RTP e Agência Lusa).

   Fiquei igualmente a saber o significado da expressão "Ir pró Maneta", devido ao temível general francês Louis-Henri Loison, que perdeu um braço num dia de caça. Para mais explicações sobre esta expressão clique no seguinte link http://recuemos.blogspot.com/2005/12/foi-tudo-pr-maneta.html

   Esta batalha tem um grande significado na nossa história porque marcou o início da derrota das invasões francesas, provocando muitas baixas no exército francês e levantando a moral das nossas tropas com o auxílio dos ingleses, terminando na batalha das Linhas de Torres Vedras, onde finalmente os gauleses foram aniquilados.

   Este tipo de acções são uma boa oportunidade de fazer, contar e perceber melhor a história.

   Os meus parabéns à organização!

   Hoje de manhã tive a oportunidade de me deslocar até Penalva do Castelo, para assistir  à sua tradicional Feira do queijo e, qual não é o meu espanto, quando vejo uma carrinha do exército, com alguns militares, numa acção de promoção desta instituição e recrutamento de jovens para servir o país. Até aqui tudo bem, mas sabendo que o interior cada vez mais se encontra desertificado, com uma população envelhecida, onde há menos jovens, porque são obrigados a partir para zonas do litoral ou até mesmo, como alternativa, deslocarem-se para o estrangeiro, a fim de concretizarem profissionalmente os seus sonhos, com certeza que não conseguiriam recrutar grande número de candidatos, no qual a foto demonstra isso mesmo, pois são pessoas com mais de 45 anos que ali se encontravam bem perto da carrinha.

   O aspecto positivo que vejo neste tipo de acção é a aproximação dos militares à sociedade civil, o dar a conhecer as suas actividades, a existência de maior abertura, dado terem funcionado durante muito tempo como uma classe camuflada.