Ler notícias destas em vésperas do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é muito grave, pois estamos mesmo a atravessar momentos difíceis.
E andam por aí alguns mais preocupados com a greve dos professores aos exames, com os impostos, etc. O que mais me revolta nisto é ver e ouvir na televisão, determinados políticos com grandes responsabilidades pela situação em que nos encontramos pedindo esforço e sacrifício extra aos portugueses, para ultrapassarmos a crise.
Realizou-se esta manhã, no novo e magnífico edifício da Junta de Freguesia de Oiã, o tradicional acolhimento dos professores, do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, feito pela sr.ª diretora do mesmo Júlia Gradeço, sr.ª vereadora da educação Laura Pires, sr. presidente da junta de freguesia Dinis Bartolomeu e sr. presidente da câmara municipal Mário João Oliveira, no qual foram proferidas palavras de boas vindas, de esperança, de trabalho, reconhecimento e dedicação a todo o corpo docente, com votos para que o ano letivo 2011/2012 seja repleto de sucesso, nos alunos, nas escolas e toda a comunidade educativa.
Professores portugueses não conseguem desligar-se do trabalho fora da escola
Os professores portugueses não conseguem "recarregar baterias" após um dia de escola, mantendo-se sempre ligados ao trabalho, o que provoca "um desgaste enorme", conclui um estudo revelado esta quinta-feira.
Desenvolvido em 2010 no âmbito da tese de doutoramento da docente do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) Maria Alexandre Costa, este estudo visou estudar uma população que vivesse elevados níveis de stress e de que forma as actividades desenvolvidas nos tempos livres têm impacto no seu trabalho.
Em declarações à Lusa, a docente explicou ter escolhido um grupo de 100 professores do ensino pré-universitário para tentar perceber qual a influência do tempo livre na produtividade destes profissionais.
"A maioria dos professores revela uma grande dificuldade em distanciar-se do trabalho", disse, acrescentando que estes profissionais "levam muitas vezes trabalho para casa", como correcção de testes e preparação de aulas, "mas também muitas preocupações", como mau comportamento dos alunos.
Na sua opinião, os professores são incapazes de recarregar totalmente as baterias e, por estarem sujeitos a níveis elevados de stress, "o desgaste é tal que pode já não ser possível algum dia recuperá-las", podendo-se comparar a "uma bateria viciada".
Maria Alexandre Costa acrescenta que os professores "têm maior dificuldade em se envolver em actividades de recuperação" (relaxamento), porque muitas vezes "são confrontados em casa com situações similares às vividas durante o dia de trabalho", como, por exemplo, explicações/orientações aos filhos.
Na sua opinião, o segredo "é encontrar formas de relaxamento que são próprias para cada pessoa", porque "quanto maior é o desgaste de um dia de trabalho, mais difícil é relaxar, embora haja uma maior necessidade de o fazer".
O estudo conclui também que a segunda-feira é o dia mais difícil para os professores, porque é quando "os profissionais se sentem menos relaxados".
Para a docente, esta é uma conclusão "curiosa", uma vez que, apesar de ser o dia seguinte ao maior período da semana destinado aos tempos livres, apresenta-se como aquele em que "os professores mais rapidamente perdem esse relaxamento".
O estudo permitiu também concluir que "à sexta-feira há recuperação de relaxamento" (distanciamento psicológico da actividade profissional), referiu a docente, que interpreta este dado como "o efeito de contaminação do fim-de-semana".
Para realizar este estudo, Maria Alexandre Costa acompanhou os professores durante duas semanas, colocando-lhes questões antes do início do trabalho, "logo pelas 8 horas", e ao final da jornada "para avaliar como correu o dia de trabalho".
In Jornal de Notícias
Agora escrevo eu:
Este estudo não é nenhuma novidade para mim, pois, sofro na pele as suas conclusões. Só para dar um exemplo, quando chega o fim-de-semana, os meus amigos vão gozar os 2 dias de "férias", não trazem trabalho do seu trabalho, passo o pleonasmo. Eu tenho de preparar as aulas para a semana seguinte. Depois dizem-me que estou um pouco gordo. Se pudesse também ia para o ginásio ou outro sítio para relaxar e, das poucas vezes que o faço, dizem-me logo, "eu também queria ser professor". Eu não comento as actividades profissionais das outras pessoas, e quando tal acontece é sempre de forma positiva. Por isso, deixem de criticar os professores!
No passado dia 7 de Setembro, a Câmara Municipal de Anadia realizou a recepção aos docentes que leccionarão, durante o ano lectivo novo, em todos os estabelecimentos de ensino público, como noticia o JB desta semana, no auditório do Museu Vinho Bairrada.
O que me causou alguma curiosidade no artigo é a afirmação de "apenas cerca de oitenta docentes que estiveram presentes, na cerimónia".
Comecei a fazer contas de cabeça e pensei para mim mesmo:
Será que existem tão poucos docentes em todo o concelho? (Desde o pré-escolar e 1.º ciclo). E o 2.º e 3.º ciclos, mais o secundário? Tiveram uma recepção à parte? Mas não existe agora um Mega Agrupamento?
Desta vez não estiveram presentes os professores das AEC´S do 1.º ciclo?
Tudo isto peca por defeito. Em Oliveira do Bairro fomos recebidos no salão nobre dos paços do Concelho, que estava a rebentar pelas costuras, com todos os elementos da CAP (Comissão Administrativa Provisória) presentes, do novo Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro.
Arrancou hoje o novo ano lectivo na grande maioria das escolas de todo o país. Foram milhares de alunos que pegaram nas mochilas e se dirigiram para as suas escolas, acompanhados com os seus pais e encarregados de educação, em dia de apresentação dos seus professores.
Faço votos para que todos os meus colegas tenham um ano escolar de sucesso, assim como, para todos os alunos.
A missão nobre de ensinar não é para qualquer um, mas sim, para aqueles que gostam de desafios e de preparar os futuros homens e mulheres, num mundo cada vez mais exigente.
Para finalizar termino com a seguinte frase que está escrito no panfleto da minha escola, entregue aos pais e encarregados de educação:
"A educação exige os maiores cuidados porque influi sobre toda a vida". Séneca.
Cerimónia da entrega dos prémios.
A formação da maior bola de rugby humana.
Encerramento da festa do desporto escolar, com mais de um milhar de alunos e respectivos professores de muitas escolas de quase todo o país.
É caso para dizer que "Anadia é mesmo a capital do desporto".
O sr. Presidente da República Aníbal Cavaco Silva continua a manter uma posição intransigente e silenciosa, em relação à luta dos professores, sobre a Avaliação do Desempenho do Docente, no qual, sinceramente, eu não entendo. Não custava nada ouvir os argumentos dos professores, pode ou não concordar com eles, é um direito que lhe assiste, mas este seu alheamento não se justifica. Em relação a outras matérias bem recentes não agiu da mesma forma. Tenho esperança que mude de atitude e escute o os professores, pois ele é a única via, talvez, que resta.
(Foto José Mota/JN)
Foram novamente milhares e milhares de professores, que esta noite saíram para a rua, a protestar contra o modelo de avaliação, que o Ministério da Educação quer implementar nas escolas. Cidades nortenhas como Viana do Castelo, Braga e Porto encheram-se de docentes alertando para as injustiças que se irão verificar nos estabelecimentos de ensino. Amanhã será a vez dos professores da região centro, saírem igualmente para a rua manifestar o seu desagrado pelo modelo de Avaliação do Desempenho Docente. O protesto continuará nos dias seguintes até sexta-feira na região de Lisboa e Vale do Tejo e no Sul.
O clima entre o Ministério da Educação/ Governo e os sindicatos dos professores está mesmo de cortar à faca ou ao serrote, nos últimos dias. Ambos os lados não cedem as suas posições. A luta vai continuar e os professores vão mostrar ao país quem tem razão.
A capital vai ser novamente "invadida" por professores e autocarros, oito meses depois da Marcha da Indignação. Se os docentes protestam é porque algo vai mal na educação. Não são meia dúzia a fazê-lo, mas sim mais uma vez uma centena de milhar. Acho que a sr.ª Ministra não reúne condições para avançar com o modelo de Avaliação de Desempenho Docente. Deveria sentar-se à mesa e renegociá-lo com os sindicatos. Nós não somos contra a avaliação, somos contra esta avaliação do governo, que não serve a escola, os docentes e o ensino.
Mais uma vez vamos ter de ir para a rua protestar contra a prepotência do Ministério da Educação. Com as suas políticas educativas não se consegue ser professor, fazemos de tudo um pouco, ficando por vezes o acto de leccionar para trás. Não nos importamos com as críticas da opinião pública, pois sabemos que existe muita falta de informação nela. Os familiares dos professores sabem muito bem por aquilo que estamos a passar, pois convivem também, directamente, com os nossos problemas.
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